O problema de infraestrutura da IA não são tarifas, é a capacidade não utilizada

A evolução da IA envolve aproveitar o prolífico poder de computação existente, não construir novos megalitos de dados.


  • Realidade da subutilização do poder de computação globalmente
  • Possibilidade de redução de custos ao aproveitar recursos existentes
  • Proposta de DePINs como solução inovadora para conectar compradores e fornecedores de poder computacional
  • Eficiência como caminho para acompanhar a demanda crescente de IA

  • A evolução da Inteligência Artificial: aproveitando o poder de computação existente

    No artigo “AI’S INFRASTRUCTURE PROBLEM ISN’T TARIFFS, IT’S UNUSED CAPACITY”, o autor aborda a questão do poder de computação disponível e subutilizado no contexto da inteligência artificial. Enquanto muitos debatem a necessidade de construir novas infraestruturas para atender à crescente demanda de computação, o autor argumenta que o real problema está na subutilização dos recursos já existentes.

    Com a tendência de grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Google e Meta, investirem bilhões em novos data centers, a análise se concentra no aumento dos custos de construção causados por tarifas globais. No entanto, o autor destaca que uma parte significativa da capacidade de computação em nuvem e GPU está sendo desperdiçada, tanto nos EUA quanto na China. Enquanto os custos de construção podem subir com as tarifas, a verdadeira eficiência reside em utilizar melhor a capacidade já disponível.

    O autor propõe repensar a infraestrutura de computação e destaca as vantagens de redes de infraestrutura física descentralizadas (DePINs) para conectar compradores com fornecedores de poder computacional ocioso. Em vez de construir novas instalações centralizadas, a solução pode ser aproveitar e redistribuir os recursos computacionais existentes de forma mais inteligente.

    Neste cenário, a reflexão sobre a eficiência na utilização do poder de computação torna-se essencial para impulsionar a evolução da inteligência artificial, sem a necessidade de construir novas megainfraestruturas de dados.


    Artigo Original