O uso de inteligência artificial generativa ‘nem ajuda nem prejudica as chances de obter’ indicações ao Oscar

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas decidiu que sua posição oficial em relação ao uso de IA em filmes é não ter posição alguma, conforme declarado em mudanças para a votação do 98º Oscar. O uso de IA em filmes indicados ao prêmio foi levantado em 2024, quando as produções por trás dos indicados a Melhor Filme, “The Brutalist” e “Emilia Pérez”, admitiram usar a tecnologia para alterar performances. A AMPAS escreve: “Com relação à Inteligência Artificial Generativa e outras ferramentas digitais usadas na produção do filme, as ferramentas não ajudam e nem prejudicam as chances de receber uma indicação.” A Academia e cada ramo julgarão a conquista, levando em consideração o grau em que um humano estava no cerne da autoria criativa ao escolher qual filme premiar.


  • Decisão inusitada da Academia em não tomar posição em relação ao uso de IA em filmes premiados
  • Preocupações levantadas por sindicatos de trabalhadores de Hollywood sobre o impacto da IA na substituição de empregos
  • Flexibilidade da Academia em relação às mudanças nos critérios de premiação e expansão de categorias

  • Academia decide que o uso de IA não impacta chances de Oscar

    Em uma decisão inusitada, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas optou por manter uma postura neutra em relação ao uso de Inteligência Artificial em filmes indicados ao Oscar. Após a polêmica envolvendo o uso de IA em produções como “The Brutalist” e “Emilia Pérez”, a AMPAS afirmou que a tecnologia não interfere na decisão de premiação. Essa posição marca um novo capítulo na história da premiação, com a organização optando por valorizar o envolvimento humano na criação cinematográfica.

    Apesar do reconhecimento da importância do envolvimento humano, a academia não parece considerar o uso de IA como um problema existencial, o que contrasta com a posição de sindicatos de trabalhadores de Hollywood, que temem que a tecnologia substitua empregos reais. A flexibilidade da Academia em relação às mudanças nos critérios de premiação pode indicar uma evolução na indústria cinematográfica como um todo, que ainda aguarda uma decisão legal definitiva contra empresas de IA para mudar sua postura em relação à tecnologia.

    Sobre a utilização de IA em filmes premiados

    O uso de Inteligência Artificial em filmes premiados tem gerado debates acalorados no meio cinematográfico. O fato de produções como “The Brutalist” e “Emilia Pérez” terem utilizado a tecnologia para alterar performances levanta questões éticas sobre a autoria criativa nos filmes e o papel dos seres humanos nesse processo.

    Sobre a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas

    A Academia, responsável pela organização do Oscar, tem buscado modernizar suas práticas e critérios de premiação para se adequar aos avanços tecnológicos do setor cinematográfico. A decisão de não tomar posição em relação ao uso de IA é um reflexo desse esforço em se manter relevante e inclusiva no cenário do entretenimento.


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